terça-feira, 4 de julho de 2017

A Crise de 1929



Em 28 de outubro de 1929, o mundo capitalista entra em uma profunda crise econômica causada pela quebra da Bolsa de Valores de Nova York. Essa crise iniciada nos Estados Unidos se alastra pelo mundo todo, provocando a falência de empresas, bancos e criando uma multidão de desempregados. Com exceção da União Soviética, praticamente todos os países irão sofrer os efeitos da crise que se inicia no mercado americano de ações. Essa crise, somada aos efeitos do Tratado de Versalhes, vai permitir o surgimento, na Alemanha, do nazismo e, na Itália, do fascismo.
Mas o que permitiu que uma crise de tamanhas dimensões se desenvolvesse e eclodisse em 1929? Para isso é preciso entender os Estados Unidos nos anos de 1920 e seu American Way of Life.

O American Way of Life

Após à Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos se torna em uma potência econômica e política em nível mundial. Parte dos fatores que permitiram aos Estados Unidos se tornarem uma potência foi o fato dos bancos americanos emprestarem recursos aos países europeus que haviam participado do conflito da Grande Guerra (1914-1918). Os empréstimos fizeram que grande volume de recursos fossem aplicados na reconstrução desses países europeus. Além disso, a reconstrução das fábricas em território europeu foi lenta, fato que permitiu aos americanos exportarem produtos industrializados para esses países. Com base nesses dois aspectos, os Estados Unidos se tornam o país mais rico e industrializado do mundo.
Essa riqueza fez que houvesse, entre a classe média e a elite americana, a construção de um modo de vida baseado no consumo de bens duráveis, como carros, geladeiras, a compra de casas. Além disso, esse modo de vida era baseado em práticas sociais influenciadas pelo cinema, pelo jazz e pelo charleston (um estilo de dança) que eram praticado por esses setores da sociedade americana. Esse modo de vida foi denominado de american way of life ( estilo de vida americano).

Esse american way of life era inspirado na crença de que a prosperidade americana era infinita.
A classe média americana tinha essa crença alimentada pelos altos lucros no mercado de ações das bolsas de valores. Nos anos de 1920, os industriais americanos haviam negociado ações de suas empresas para ampliar a produção de suas fábricas. Como o volume das exportações americanas era alto, tanto industriais quanto os investidores acreditavam que essa situação se manteria infinitamente.
Mas esse american way of life e o mercado de ações das bolsas de valores escondiam problemas estruturais que desencadeariam a crise de 1929.

Os problemas estruturais da economia americana nos anos de 1920

A economia americana, apesar de demonstrar nos anos de 1920 grande desenvolvimento, apresentava uma série de problemas estruturais:
1- a grande riqueza nos Estados Unidos estava distribuída de forma desigual: a maioria da população era pobre;
2- os salários dos operários não sofreram aumento, mesmo com os contínuos aumentos da produção industrial;
3- esses trabalhadores, com os salários congelados, não poderiam ampliar o mercado consumidor dos produtos das fábricas americanas que começavam a se acumular nos depósitos;
4- as fábricas europeias começam, no final dos anos 1920, a produzirem o que acabou por torná-las concorrentes das fábricas americanas, o que fez agravar o acúmulo de mercadorias dos industriais americanos.
5- o mercado de ações nas bolsas de valores se baseavam na expectativa futura de aumento da produção das fábricas americanas, o que no final dos anos 1920 dava mostras que não se concretizaria.
Esses fatores causaram um crise de superprodução nos Estados Unidos.

A quebra da Bolsa de Nova York

Em 1928, a economia americana dava mostras de esgotamento. Os industriais começaram a reduzir a produção e a demitir operários. Com essa atitude, esperava-se que os estoques fossem esvaziados. Mas as demissões causaram um efeito contrário ao esperado pelos donos das fábricas americanas: a redução do mercado consumidor. Essa redução do mercado consumidor afetou ainda mais as indústrias americanas que não mais contavam com o mercado europeu para exportar esse excedente que se acumulava nos estoques americanos. Para reverter essa queda da produção e do mercado consumidor, os industriais lançaram mão da venda de ações para manter a lucratividade de suas empresas. Então no início de 1929, tem-se uma grande especulação no mercado de ações quando o preço dessas começaram a ter grandes valorizações, mas sem uma perspectiva real de retorno desses investimentos. Em setembro de 1929, o preço das ações começam a ter grandes flutuações com altas e quedas acentuadas dos seus valores. No mês de outubro, as quedas nos valores das ações se tornam corriqueiras, o que prenunciava a crise.
Essas quedas contínuas se avolumaram no dia 28 de outubro de 1929, quando a queda acentuada levou milhares de investidores a venderem as suas ações ao mesmo tempo. Com o resultado dessa venda abrupta de ações, os valores caíram das ações drasticamente. Isso levou a falência de muitos investidores que perderam as suas economias nesse tipo de mercado. Muitos desses investidores haviam pedido emprestado dinheiro a bancos, com o intuito de pagar com os lucros futuros esses empréstimos e construir uma fortuna. Mas com a quebra da bolsa, esses investidores não tinham com pagar esses empréstimos. Sem o pagamento desses empréstimos, os bancos não tinham com pagar os seus investidores. Assim, muitos bancos foram a falência.No campo, a situação era também terrível. Os produtores americanos, devido aos baixos preços dos produtos agrícolas, não tinham como pagar os empréstimos feitos pelos bancos. Com o desemprego crescente, começa-se a acumular nas fazendas uma grande quantidade de produtos agrícolas, o que faz que os preços desses produtos caíssem ainda mais. Com a quebra da bolsa, o desemprego se alastra por todos os setores da economia americana. Sem mercado consumidor, os fazendeiros não conseguem pagar as suas dividas aos bancos e vão à falência. Em 1929, toda a economia americana é tomada pela grave crise que vai se alastra pelo mundo.







segunda-feira, 3 de julho de 2017

O Imperialismo (neocolonialismo)

A ambição de Cecil Rhodes era construir uma ferrovia que ligasse o Cairo, no Egito, à Cidade do Cabo na África do Sul.

O mundo está quase todo parcelado e o que dele resta está sendo dividido, conquistado, colonizado. Pense nas estrelas que vemos à noite, esses mundos que jamais poderemos atingir. Eu anexaria os planetas, se pudesse... Sustento que somos a primeira raça do mundo e quanto mais do mundo habitarmos, tanto melhor será para a raça humana ... Se houver um Deus, creio que Ele gostaria que eu pintasse o mapa da África com as cores britânicas. (Cecil Rhodes)

O Imperialismo foi uma política de domínio das potências europeias sobre o continente africano e asiático no final do século XIX. Os principais objetivos dessa política de dominação era a busca de fonte de matérias-primas e a formação de mercado consumidor para os produtos das fábricas dos países industrializados europeus.
O Imperialismo europeu sobre os continentes da África e da Ásia afetou profundamente o modo de vida das populações nativas.
A Conferência de Berlim, realizada entre 15 de novembro de 1884 a 26 de fevereiro de 1885, definiu a divisão do continente africano entre as potências europeias. A partir de então, todo o continente passar a ser extremamente explorado pelas nações desenvolvidas da Europa.

Charge retratando a partilha da África por Otto von Bismarck
Para exercer esse domínio, os europeus  criaram discursos para legitimar a completa transformações das sociedades africanas e asiáticas sob o rótulo do fardo do homem branco.
1- levar a civilização europeia para os povos africanos e asiáticos que eram considerados bárbaros.
2- o homem branco era superior biologicamente aos povos africanos e asiáticos, por isso tinha o direito de dominá-los.
3- proceder a uma política de imigração de parte da população das potências europeias para os continentes africano e asiático como medida para evitar conflitos sociais nas metrópoles.

Mapa da África durante a época Imperialista

domingo, 2 de julho de 2017

A Primeira Guerra Mundial (1914-1918)


A Primeira Guerra Mundial é o divisor de águas entre o mundo moderno e o pós-moderno. Esse conflito inaugurou uma era de incertezas. A Grande Guerra (como foi chamada até a eclosão da Segunda Guerra Mundial) marca o fim de um período onde havia a crença de que a ciência e a tecnologia trariam a felicidade. A ideia era que o progresso das nações civilizadas levaria o desenvolvimento para todos os pontos do mundo dominados pela "barbárie". Esse período anterior a essas guerra ficou conhecido como Bela Época (Belle Époque). Mas em 28 de julho de 1914, todo esse mundo civilizado e próspero ruiu quando a Áustria Hungria declarou guerra à Sérvia por conta do assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando em 28 de junho de 1914 que foi realizado pelo bósnio Gravilo Princip.
A declaração de guerra austro-húngaro contra os sérvios acionou o complexo sistema de alianças que se haviam formado nos anos anteriores a Primeira Guerra. A guerra levou para o campo milhões de soldados para o campo de batalha que tiveram a suas vidas profundamente transformadas. Toda a sociedade europeia foi afetada: homens, mulheres e crianças tiveram as suas vidas modificadas pela Grande Guerra.


O slide abaixo apresenta elementos para entender o contexto político, econômico e social da Bela Época e o sistema de alianças entre as potências europeias.

Slide "Primeira Guerra Mundial (1914-1918)

Após você ler o slide, você pode fazer o quiz e responder as perguntas relacionadas à Primeira Guerra clique aqui.

A Guerra da Coreia (1950-1953): uma guerra sem fim.



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As paradas militares realizadas pelas forças armadas norte coreanas são uma forma de demonstração de  força contra uma possível ação militar norte americana.

A recente tensão envolvendo Estados Unidos e Coreia do Norte em torno do teste de um míssil balístico realizado no dia 8 de abril de 2017 pelas forças armadas norte coreanas é consequência direta do fim da Guerra da Coreia que foi um dos episódios do conflito ideológico entre EUA e URSS chamado de Guerra Fria. Embora o teste tenha fracassado, o fato serviu para aumentar a tensão entre os governos americano e norte coreano.
As origens da Guerra da Coreia têm suas causas originadas no final da Segunda Guerra quando EUA e URSS resolvem dividir a Coreia em dois países durante a Conferência de Potsdam (realizadas entre julho-agosto de 1945). A Coreia do Sul se torna uma área de influência norte-americana enquanto que a Coreia do Norte se tornou um país socialista apoiado URSS e China. 

Em 1948, ocorreram eleições na Coreia do Sul (10 de maio) e na Coreia do Norte (25 de agosto). Os líderes das duas Coreias ambicionavam a unificação do país, mas as diferenças ideológicas entre os governos sul coreano e norte coreano marcaram um início de conflitos armados em torno do paralelo 38, linha divisória entre os dois países.
Em 25 de julho de 1950, a Coreia do Norte invade o território sul coreano dando início a Guerra da Coreia. O objetivo do líder norte coreano Kim Il-Sung é unificar a Coreia sob governo socialista. As tropas sul coreanas não conseguem conter o avanço do exército norte coreano e em 28 de julho a capital Seul é tomada.
Em resposta a invasão norte coreana à Coreia do Sul, os Estados Unidos conseguem a aprovação da Resolução 82 que autoriza o ataque às forças norte coreanas por uma força aliada comandada pelos americanos.
Com a ação das tropas aliadas e americanas, a Coreia do Sul consegue restabelecer seu governo em 25 de setembro de 1950. Após a retomada de Seul, as forças americanas comandadas pelo General Doulgas McArthur começam a preparar uma invasão a Coreia do Norte e cujo objetivo final é invadir a China que desde o início do conflito deu apoio ao governo norte coreano.
O conflito se torna um prenúncio de uma possível guerra mundial quando, em 18 de outubro de 1950, a China envia 300 mil soldados a Coreia do Norte e a União Soviética começa a enviar contingentes da força aérea para apoiar chineses e norte coreanos.
A guerra se estendeu até 1953, onde nem norte coreanos (apoiados por chineses e soviéticos) e sul coreanos (apoiados por americanos e aliados) conseguiram uma vitória que pusesse fim ao conflito. Neste ano, sul coreanos e norte coreanos assinam um armistício que cessou os confrontos, mas não pôs fim oficial a guerra.
O resultado desse armistício foi a manutenção das fronteiras da Coreia do Sul e da Coreia do Norte delimitadas pelo paralelo 38. O saldo de pessoas mortas na guerra foi estimado em 1,2 milhões de pessoas.
Desde o fim da guerra, os Estados Unidos vem mantendo um grande contingente de soldados para evitar uma nova invasão norte coreano à Coreia do Sul. E a fronteira entre Coreia do Sul e Coreia do Norte é a zona mais militarizada do mundo atualmente.
 
O temor dos governos americanos é que a Coreia do Norte de posse de armas nucleares e com capacidade de lançamento venha a fazer uma invasão ao país sul coreano.
As contínuas sanções da ONU ao governo norte coreano seriam uma forma de desestimular a pretensão desse governo em desenvolver armas nucleares. Mas as sanções da ONU têm surtido um efeito contrário: o líder norte coreano, Kim Joung-Un tem demonstrado disposição para descumprir as resoluções do Conselho de Segurança da ONU como uma demonstração de poder junto ao povo norte coreano.


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Os constantes testes e exercícios militares realizados pelas forças armadas norte coreanas são vistos pelo ocidente como uma provocação do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un.
 
A tensão entre EUA e Coreia do Norte aumentou com a eleição de Donald Trump para a presidência americana. Trump prometeu em sua campanha presidencial tornar a América grande novamente. E os testes realizados pelo governo norte coreano são a oportunidade de demonstrar para o público americano a força do novo presidente.
Para os analistas militares e de diplomacia o jogo de forças entre Donald Trump e Kim Jong-Un toma as proporções da tensão entre EUA e URSS durante a Crise dos Mísseis em Cuba, em 1963. Durante essa crise, o mundo viveu o risco de uma terceira guerra mundial e que seria uma guerra nuclear.
Nos bastidores, a China, a principal aliada da Coreia do Norte, trabalha para uma solução diplomática junto ao Japão. Mas o envio do porta aviões americano USS Carl Vinson aumenta ainda mais a tensão de um conflito entre americanos e norte coreanos.

A Guerra da Coreia e a era do caça a jato 
 A guerra da Coreia inaugurou uma nova era no combate aéreo, pois foi o primeiro conflito em que ambas as forças militares utilizaram aviões de propulsão a jato em combates. Durante a Segunda Guerra Mundial, apenas os alemães utilizaram esse tipo de armamento. Na Guerra da Coreia, os americanos utilizaram com grande sucesso o caça F-86 Sabre, enquanto que soviéticos, norte-coreanos utilizaram o caça MIG-15.
 






sábado, 17 de junho de 2017

A Guerra Fria (1949-1991)

INTRODUÇÃO
A Guerra Fria foi um conflito ideológico entre Estados Unidos e União Soviética surgido após à Segunda Guerra Mundial. As duas nações saem desse conflito como superpotências e passam a disputar a supremacia geopolítica. Durante a Guerra Fria o conflito entre americanos e soviéticos aconteceu de forma indireta, pois um conflito direto envolveria o uso de armas nucleares. Durante esses anos, havia o medo de uma Terceira Guerra Mundial que poderia exterminar a humanidade.
Como conflito ideológico, a Guerra Fria se destacou pela interferência de americanos e soviéticos nos conflitos de descolonização das nações africanas e asiáticas, pela corrida armamentista, pela corrida espacial, pelas disputas nas olimpíadas pela supremacia esportiva e pela propaganda sobre a superioridade dos sistema capitalista e soviético. Além desses aspectos, a Guerra Fria tinha como símbolo máximo o Muro de Berlim que foi construído em 1961.
O conflito ideológico
Estados Unidos e União Soviética saem da Segunda Guerra Mundial como as grandes vencedoras do conflito. Após a derrota da Alemanha Nazista, americanos e soviéticos começam a negociar a formação de uma nova ordem mundial para o pós-guerra. As conferências de Postdam e de Ialta começam a definir um mundo bipolar onde americanos e soviéticos definem os rumos do mundo.
O mundo passou a  ser organizado em áreas de influências americana e soviética, onde cada um desses países buscavam manter e ampliar essas suas áreas de influência.

 A conferência de Ialta definiu os rumos da geopolítica no pós-guerra

A formação da Organização do Tratado do Atlântico Norte - OTAN
Em 1949, é formada a Organização do Tratado do Atlântico Norte - OTAN. Essa organização militar agrupava os países da Europa Ocidente e Canadá, liderados pelos Estados Unidos, contra uma possível invasão militar soviética.
 Em 1955, os soviéticos, juntos com os seus aliados, criam o Pacto de Varsóvia que era uma aliança militar para conter um ataque dos Estados Unidos e seus aliados da Otan.
 Bandeira da OTAN
Ambas as alianças militares estavam preparadas para um possível confronto militar que envolvesse armas nucleares.
Globo terrestre representando os países membros da OTAN

Mapa destacando as alianças militares da OTAN (azul) e do Pacto de Varsóvia (vermelho)

A corrida armamentista
Até 1949, os Estados Unidos pensavam que tinham o monopólio da bomba atômica, mas nesse ano os soviéticos surpreenderam o mundo com a realização de seu primeiro teste nuclear.
Os soviéticos haviam conseguido, por meio de espionagem, a tecnologia da fabricação desse tipo de arma. A partir desse momento, começa uma competição entre os dois países para a produção de armamentos mais avançados para superar a nação inimiga.
Americanos e soviéticos vão produzir, nos anos da Guerra Fria, uma grande quantidade de armamento para conseguir a supremacia militar. Para se manter na frente nessa corrida, ambos os países vão recorrer a espionagem.
Submarinos nucleares foram desenvolvidos por americanos e soviéticos para lançar mísseis nucleares. (submarino soviético da classe typhoon).

Submarino da classe Ohio em concepção artística lançando mísseis tomarawk.
Nesse período também ocorreram teste nucleares que tinham o objetivo de demonstrar o poder de destruição dos artefatos nucleares.

A corrida espacial
Outro aspecto importante da Guerra Fria foi a corrida espacial entre EUA e URSS. Soviéticos e americanos desenvolveram avançada tecnologia espacial para fins militares e de propaganda política. Nessa corrida, os soviéticos saem na frente pois eles lançaram em 4 de outubro de 1957 o primeiro satélite artificial, o Sputnik I. Em 3 de novembro de 1957, os soviéticos lançaram o primeiro ser vivo ao espaço, a cadela Laika.  Infelizmente, Laika não sobreviveu ao voo. Em 12 de abril de 1961, os soviéticos conseguem lançar ao espaço por meio do foguete Vostok o cosmonauta Yuri   Gagarin. Esse fatos, colocaram os soviéticos na frente na corrida espacial (sobre o programa espacial soviético veja o vídeo clicando aqui).

Os americanos desenvolveram ambiciosos projetos especiais para rivalizar com o projeto especial soviético. Os americanos desenvolveram o programa Mercury e Apollo. Com a Apollo 11, 20 de julho de 1969, os americanos conseguem a grande vitória sobre os soviéticos com a chegada do homem a lua.
Nos anos 1980, os americanos dão prosseguimento ao projeto dos ônibus espaciais, sendo que os soviéticos desenvolveram um projeto concorrente, chamado de Buran.

 Na próxima postagem vamos discutir outros aspectos da Guerra Fria, como os conflitos árabe-israelense, a Guerra da Coreia, a Guerra do Vietnã e os movimentos de independência da África nos anos 1960 e 1970.